Videoconferência

Ele era novato na empresa. Na verdade nem era da empresa era funcionário de uma outra empresa que prestava serviços àquela.

Mesmo não sendo funcionário, foi intimado a participar de uma reunião onde estariam ligadas diversas filiais do país em videoconferência. A sede da empresa era onde nosso protagonista trabalhava. Consequentemente as pessoas que mais falariam e apareceriam no vídeo eram as da sala onde ele estaria.

Começada a reunião, nosso protagonista que nem funcionário era, acha tudo muito entediante, pois ele não vive o dia a dia da empresa. Tenta manter a atenção, mas depois de algum tempo esquece que está numa reunião. Aí é bocejo para cá, espreguiçada para lá, pequenos cochilos.

Não seria nada demais se ele não estivesse justamente atrás do diretor que marcou a reunião, ou seja, atrás de quem mais era filmado. Seus cochilos, bocejos e espreguiçadas passaram ao vivo para todo o Brasil. Isso não passou despercebido. Uma funcionária de São Paulo ao ligar para o Rio de Janeiro comentou logo: - Fala para o novato aí maneirar nas cochiladas, que pega um pouco mal para a empresa.

Apesar do mico, digo, do descuido, ele continua na empresa e é benquisto por lá.

Um forte abraço a todos. 2006 vai bombar.