quinta-feira, junho 29, 2006

Frases Otimistas, Réplicas Pessimistas

-A esperança é a última que morre.
-Mas morre!

-O que é seu tá guardado.
-Tá tão bem guardado que é capaz de nunca ser encontrado.

-No fim tudo dá certo.
-Tem que dar certo antes do fim. No final você nem tem tempo de aproveitar.

Quem tem mais? rs...

segunda-feira, junho 26, 2006

(ex)Criança

Quando eu era pequenininho, eu falava Dindinha "Caló". Hoje eu falo Dindinha Carol.

Vinícius, 4 anos.

Quer dizer que ele já está grande e nem me avisou. hehehe

Uma boa semana a todos.

quinta-feira, junho 22, 2006

Provocações

Luis Fernando Veríssimo

A primeira provocação ele agüentou calado. Na verdade, gritou e esperneou. Mas todos os bebês fazem assim, mesmo os que nascem em maternidade, ajudados por especialistas. E não como ele, numa toca, aparado só pelo chão. A segunda provocação foi a alimentação que lhe deram, depois do leite da mãe. Uma porcaria. Não reclamou porque não era disso. Outra provocação foi perder a metade dos seus dez irmãos, por doença e falta de atendimento. Não gostou nada daquilo. Mas ficou firme. Era de boa paz.

Foram lhe provocando por toda a vida. Não pode ir a escola porque tinha que ajudar na roça. Tudo bem, gostava da roça. Mas aí lhe tiraram a roça. Na cidade, para aonde teve que ir com a família, era provocação de tudo que era lado. Resistiu a todas. Morar em barraco. Depois perder o barraco, que estava onde não podia estar. Ir para um barraco pior. Ficou firme.

Queria um emprego, só conseguiu um subemprego. Queria casar, conseguiu uma submulher. Tiveram subfilhos. Subnutridos. Para conseguir ajuda, só entrando em fila. E a ajuda não ajudava. Estavam lhe provocando.

Gostava da roça. O negócio dele era a roça. Queria voltar pra roça.

Ouvira falar de uma tal reforma agrária. Não sabia bem o que era. Parece que a idéia era lhe dar uma terrinha. Se não era outra provocação, era uma boa. Terra era o que não faltava. Passou anos ouvindo falar em reforma agrária. Em voltar à terra. Em ter a terra que nunca tivera. Amanhã. No próximo ano. No próximo governo. Concluiu que era provocação. Mais uma.

Finalmente ouviu dizer que desta vez a reforma agrária vinha mesmo. Para valer. Garantida. Se animou. Se mobilizou. Pegou a enxada e foi brigar pelo que pudesse conseguir. Estava disposto a aceitar qualquer coisa. Só não estava mais disposto a aceitar provocação.

Aí ouviu que a reforma agrária não era bem assim. Talvez amanhã. Talvez no próximo ano... Então protestou. Na décima milésima provocação, reagiu.

E ouviu espantado, as pessoas dizerem, horrorizadas com ele: VIOLÊNCIA NÃO!


Vocês sabem que eu não gosto de copiar e colar, mas esse texto tinha que vir parar aqui.

Boa Copa do Mundo e juízo!

domingo, junho 18, 2006

Sinal dos Tempos

Abro meu orkut e tem um tal de Renato com a foto do Power Ranger me adicionando...
Abro meu mural de recados e tem a seguinte mensagem da mesma pessoa: "oi, tio, tudo bem com vc? abraço de renato". Depois que eu o aceito, ele volta: "tio vc tem msn?"

No msn...
Renato: Oi, tio!
Andre: Oi, Renatinho, tudo bem?

Já estou até sendo chamado de tio na internet. É mole?

Isso para não falar da minha vizinha que até pouco tempo brincava de bonecas aqui na rua e recentemente encontrei-a numa boate, uma mulher já.

Se alguém tiver contato com o tal senhor do tempo fala com ele para dar uma segurada. Está tudo indo rápido demais.

Uma boa semana a todos.

P.S. Nada de vídeos hoje, afinal isso aqui não é, ainda, um videolog. rs...

quinta-feira, junho 15, 2006

Hinos da Guerra

Até que foi uma boa a TV colocar a tradução da letra durante a execução dos hinos nacionais. Não me recordo de todos, mas tive a impressão de que a maioria dos hinos nacionais faz exaltação a guerra e aos soldados dos seus países. Não é a toa que os países mesmo em tempos de diplomacia avançada insistem em resolver suas pendências em guerras. O hino reflete o pensamento da nação.

Até o Brasil que nada tem a ver com nada do mundo bélico enviou tropas ao Haiti. E não me venham com essa de missão de paz. Missão de paz é feita por médicos e não soldados. Nosso hino só tem um trechinho belicoso aquele: (...)Mas, se ergues da justiça a clava forte, / Verás que um filho teu não foge à luta, / Nem teme, quem te adora, a própria morte.(...) Deve ser por isso que pouco entra em guerras. rs...

O pior dos hinos com certeza é o do México. Não achei uma letra traduzida, mas mesmo sem saber espanhol dá para entender. A letra está aqui. Eu fico impressionado como eles falam em guerras sangrentas e soldados mortos como se essas pessoas não sentissem dor ou não tivessem famílias. Realmente guerra é uma coisa que eu não entendo. São milhares de pobres lutando e morrendo para que meia dúzia de ricos dos seus países mantenham ou aumentem suas riquezas.

Para distrair, pessoal do programinha da TV concorrente. Ela não pode passar a copa, mas também transmite o hino ou pelo menos tenta. rs...



Juízo a todos!

domingo, junho 11, 2006

Copa do Mundo

Eu tentei. Juro que não queria perder tanto tempo assistindo ao torneio, mas não deu. Acabei vendo todos os jogos desde a abertura. Dos times que eu estava torcendo, só o Equador ganhou por dois a zero da Polônia. Também, eu só torço para os mais fracos, principalmente da África e da América Latina. Porém, um time que eu queria muito que ganhasse era o Irã. Não sou a favor daquele país, mas tudo que faz os Estados Unidos ficarem mordidos eu apóio. hehehe

Abaixo segue um vídeo tudo a ver com o momento atual. Ele é bem pequeno.



Juízo a todos!

sexta-feira, junho 09, 2006

O Osso

Ele: Estou doido que chegue logo o fim de semana.
Eu: Ah é, por quê?
Ele: Porque tem uma festa imperdível.
Eu: Maneiro, que tipo de festa?
Ele: Olha só o nome: Festa da Cachorra Louca.

Na segunda-feira seguinte ele aparece com o olhinho brilhando e todo sorridente...

Eu: E aí, como é que foi a Festa da Cachorra Louca?
Ele: Só te digo uma coisa: eu era o osso...

Pelo jeito a festa deve ter sido boa, será? Será, também, que eu peço para ser convidado a próxima edição? rs...

Um ótimo fim de semana a todos e juízo, hein!

segunda-feira, junho 05, 2006

Presentão!

A avó gastou todas as suas economias. Seu neto estava fazendo quatro anos e há muito que pedia uma bicicleta. Como era um presente especial, ficou para depois de cortar o bolo. Era para todos reunidos verem a cara de felicidade da criança.

Realmente quando a avó entrou na sala com a bicicleta, o menino largou de mão a espátula com a qual cortava o bolo e correu para ver o presente. As outras crianças também ficaram em polvorosa. Porém, dois minutos depois...

Junto com a bicicleta, veio uma caixa. Na verdade a primeira veio dentro da segunda(dã). As crianças, principalmente o aniversariante viram que a caixa também dava um excelente brinquedo. Elas entravam nela e diziam que era um barco. Outras vezes botavam nas costas e diziam que era o casco da tartaruga. Ao final, rasgaram a caixa e a mesma virou tabuleiro para jogos imaginários.

Fim de festa, o comentário da avó:

Vó: Poxa, se eu soubesse tinha comprado várias caixas, ia sair bem mais barato...

Por isso que as crianças são mais felizes...

Uma ótima semana a todos.

quinta-feira, junho 01, 2006

Um Ano de Blog

Tinha até me esquecido, dá para perceber pela hora da postagem... Mas hoje faz um ano que o Sem Juízo entrou no ar. Também faz dois anos que eu estreei no mundo blogueiro com: O Diário de um Magro. Ele ainda existe, o link está na lista ao lado.

Quero os parabéns em dose dupla, tá?

Agradeço muito a todos vocês. Se não fossem as suas visitas, com certeza isso já teria fechado.

Beijos e abraços aos de direito, e juízo, hein!