Ainda no ônibus entrei em contato com o contato da Mari, minha também querida amiga Mestre Lu, no Rio para saber onde elas iriam. Achei bem legal, pois seria um bloquinho pequeno em laranjeiras. Imaginei que seria ótimo. Para quem não sabe a Mari é daqui, mas está morando em Brasília. Vê-la depois, só Deus sabe quando.
Cheguei ao Rio por volta de 13:30hs. Assim que saí da rodoviária, passaram os dois ônibus que servem para mim. Sabia que ia esperar um bom tempo por uma próxima condução.
Chegando em casa(morrendo de vontade de fazer xixi), coloco a chave na porta... Ela abriu? Nãaaaao!!! Maldita fechadura resolveu emperrar logo quando não tinha ninguém em casa, eu estava apertado e era uma terça-feira de carnaval. Na verdade, a fechadura que emperrou é uma que a gente não usa há anos, é aquela chave que fica embaixo, ou em cima, dependendo da sua porta, e que você só usa quando vai viajar ou ficar muito tempo fora de casa. A gente testou antes de sair, mas só testou por dentro e não por fora.
Liguei priomeiro para meu amigo Daniel, ele estava indo para um churrasco na barra, então nem pedi nada, pois a barra e muito longe da minha casa e da dele. Depois ele me ligou, e falou que ainda etava em Vila Isabel que é pertinho, mas aí eu já tinha falado com meu primo e estava indo para casa deste.
Como estava na casa do meu primo e iria dormir lá. Tive que ir com ele, para onde ele ia. Ele ia pro Carmelitas, que é um bloco legal, mas é muito tumultuado, não gosto muito. Pelo menos ele fica perto da Lapa, onde a Mari iria depois. Poderia vê-la.
O bloco foi ruim: cheio demais, tentaram furtar meu celular três vezes e minha carteira uma, e o público meio esquisito. Não me senti a vontade, mas para quem ia dormir na rua, tava valendo tudo. rs...
Depois de muito tempo finalmente vi a Mari, motivo da minha volta antecipada ao Rio. Foi muito legal vê-la, apesar da gente não ter podido aproveitar tanto o tempo juntos por motivos de força maior. Ela sabe o que foi. hahahaha.
Na volta para casa, nenhum taxista quis nos levar, a mim a ao meu primo, pois taxista em carnaval só leva as pessoas para zona sul, suburbio nem pensar... Acabamos andando até a Central(quem conhece sabe que Lapa-Central é longe) e pegando uma Kombi que teve a cara de pau de nos cobrar R$2,50 a passagem. Sendo que em dias normais ela cobra R$1,50.
No fim das contas, os contratempos não foram nada. Valeu a pena ter vindo ao Rio, curtir um pouco o carnaval e principalmente ver a minha amiga Mari. Estava com saudades.
Juízo a todos.
